Ok. Taís. Aí então vai as minhas respostas. Sobre a fotos depois conversamos.
Abraços. Dra. Débora.
1 - Que atitudes os pais precisam ter para construir uma boa relação com seus filhos?
R) Bem, Taís. Primeiramente os pais devem estar próximos aos filhos, de maneira que eles queiram e gostem de trocar confidências e desabafos. E isto é um comportamento que é construído ao longo do relacionamento pais e filhos desde a mais tenra idade.Mas é preciso também que os filhos respeitem os pais, escutem o que dizem, e entendam que é preciso obedeçer, mas lógico que uma relação flexivel com limites, onde se é permitido questionar.
2 - Como impor limites sem prejudicar a relação entre pais e filhos?
3 - Como administrar melhor o pouco tempo que os pais ficam com os filhos por causa da correria do dia a dia, trabalho e múltiplas tarefas que precisa desempenhar diariamente?
É importante frisar que quando priorizamos uma relação, encontramos tempo para ela. Lógico, que já sabemos que o mais importante na relação pais e filhos é a qualidade, é preciso ter qualidade de relacionamento. De nada adianta quantidade se não se está presente na relação com os filhos. Agora lógico que é preciso separar um tempinho do seu dia, nos finais de semana para curti-los. Pois quando se gosta quer se estar junto.
4 - Uma mudança de atitude dos pais pode tornar o filho mais saudável? A criança pode adoecer menos?
Pequenas mudanças podem ser muito positivas, como se achegar mais aos filhos, brincar mais com eles, conversar, mais carinho e muitas vezes mais limites são necessários e promovem mudanças fantásticas nos pequenos.
5 - Muitas vezes a criança já deixou de ser bebê, mas continua querendo ser tratada como um bebê. Como fazer essa difícil transição? Qual a at itude mais recomendada neste caso?
Bem, é preciso estimular a criança a crescer, mostrar o quanto é vantajoso já saber comer sozinha, andar sozinha, fazer xixi sozinha e estimular e valorizar a criança para isso. Agora, se esses comportamentos regredidos persistirem, então é necessário encaminhar essa criança para uma psicoterapia infantil.
6 - O mesmo acontece na adolescência, quando o adolescente quer continuar sendo criança, fazer coisas de adulto, mas sem a responsabilidade de um adulto. Co mo agir neste caso?
É só estimular o adolescente a crescer de maneira saudável e gostar de ser inserido no mundo adulto. Não acontecendo isso ou sendo muito difícil essa transição é sinal de que esse ou essa adolescente necessita de uma psicoterapia.
7 - Quais os conflitos mais comuns entre mães e filhos atendidos em seu consultório? Como evitá-los?
R) O complicado falar o mais comuns, porque os conflitos são os mais variados. Mas vamos lá: Conflitos de falta de diálogo, dificuldades de imposiçaõ de limites, dificuldades de começar a soltar os filhos na adolescencia, dificuldades de lidar com segundo casamento dos pais, lidar com padrasto, madrasta, filhos do padrasto, filhos da madrasta, etc...
Se puder responder às questões até segunda-feira, agradeço. Se tiver algum ponto que não foi abordado nas questões, fique à vontade para citá-lo.
Se puder responder às questões até segunda-feira, agradeço. Se tiver algum ponto que não foi abordado nas questões, fique à vontade para citá-lo.
Taís Hirschmann
Jornalista
(27) 8821-9062
Twitter: @T_Hirschmann